Se um anjo te enganar é porque as asas dele são coladas. É um anjo falso.
Choca, gela o sangue. E é uma quente sensação.
Descobrir que o anjo cinzento não é ilusão.
Anjos Cinzentos são piores que os Negros. Vivem num limbo sujo, têm gripe aviária e pingam do nariz.
Anjos Cinzentos com vulvas são Anjas Cinzentas.
Volta e meia gostam de fumar branca e levar nas bentas.
Directo, correcto e de pénis erecto!...
Peço desculpa, mas certas coisas merecem verdadeiras celebrações.
Energias retorcidas distorcem-me as mais básicas, belas e puras emoções.
Nos intervalos apanha ela boleia para o outro lado,
Sabe que muito tempo no escuro lhe tira tudo,
-Até o seu amor mais amado.
Há quanto tempo se engana? Quiça desde sempre.
Se calhar não escolheu ficar assim, nasceu doente.
Mas se assim fosse seria um ogre hediondo...
E esses não disfarçam, dão alto estrondo.
Nas suas viagens entre o mal e o bem,
A Anja Cinzenta quase nem cor tem.
O preto e branco deixaram-a assim.
E aos poucos ninguém quer saber do seu fim.
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Divinos os que felizes correm nus pelas escadas onde ontem, sentados, choraram suas tristezas.
Pobres coitados os que se enganam perpetuamente e nunca curam as velhas fraquezas.
Choca, gela o sangue. E é uma quente sensação.
Descobrir que o anjo cinzento não é ilusão.
Anjos Cinzentos são piores que os Negros. Vivem num limbo sujo, têm gripe aviária e pingam do nariz.
Anjos Cinzentos com vulvas são Anjas Cinzentas.
Volta e meia gostam de fumar branca e levar nas bentas.
Directo, correcto e de pénis erecto!...
Peço desculpa, mas certas coisas merecem verdadeiras celebrações.
Energias retorcidas distorcem-me as mais básicas, belas e puras emoções.
Nos intervalos apanha ela boleia para o outro lado,
Sabe que muito tempo no escuro lhe tira tudo,
-Até o seu amor mais amado.
Há quanto tempo se engana? Quiça desde sempre.
Se calhar não escolheu ficar assim, nasceu doente.
Mas se assim fosse seria um ogre hediondo...
E esses não disfarçam, dão alto estrondo.
Nas suas viagens entre o mal e o bem,
A Anja Cinzenta quase nem cor tem.
O preto e branco deixaram-a assim.
E aos poucos ninguém quer saber do seu fim.
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Divinos os que felizes correm nus pelas escadas onde ontem, sentados, choraram suas tristezas.
Pobres coitados os que se enganam perpetuamente e nunca curam as velhas fraquezas.