quarta-feira, 19 de maio de 2010

Fábula semi-encantada.

De quem é a corda? Quem quer se lá secar?
Eu sei coisas e digo-vos...
Ela é fraca, pode arrebentar.

E o bicho preso, no inferno de gelo traiçoeiro.
Sucumbiu à ira do homem que ousa,
Sendo libertado para o seu fim derradeiro.

Observo, furtivo, o latejar inconstante da veia antiga.
Mistura de sangues, de parasitas e de defensores,
Calçada de expectativas humanas! - Menina:
A desilusão é uma das maiores dores.

Quem com ela aprende a lidar,
Escurece um pouco o seu caminho,
Vai-se mais longe a pesquisar,
E encontra-se... um caralhinho!!

Na toca do lobo havia uma bruxita e um duende estranho a passear. Chegou um dragão de fogo e pôs-se a queimar. Defumando os bosques, mas sem os destruir, como é um dragão sem dono ele terá de partir. Talvez lágrimas apaguem a chama, e o dragão vire lagartixa... Talvez por ser dragão jamais conheça a conquista.

Sem comentários: