ui ui ui
agora é que foi, para sempre, tinha de ser.
rejubilo de alegria, tenho espasmos, o corpo em torção.
ui ui ui ai ai ai quem havia de dizer?
cada vez erro menos, quando cago em ter razão.
seis magias conheço, adoro-as e por vezes sou adorado
seis feitiços me enfeitiçaram e continuo enfeitiçado.
com tanta tanta sorte, sou abençoado certamente
contactar os deuses assim é insano, demente.
por isso adoro a minha loucura, e não a troco por nada
é ela que traça o rumo, faz os planos e arranja a estrada.
seis vezes sucumbi e de cinco mortes voltei
nas mãos de feiticeiras, de quem um dia fui rei.
a todas elas estou agradecido e a todas ela peço.
que me dêem apenas aquilo que realmente mereço.
Da sexta morte, confesso, ainda ando moribundo,
pois quem morre seis vezes já não é deste mundo.
Agora sou gigante, enorme, de dimensões colossais
Conheço muita gente, poucos humanos e uns anormais.
A conexão está estabelecida, a torre verde transmite
Quem me toca eu toco, e a isso ninguém resiste.
Abençoados ovos de onde nascem dragões,
Seres míticos, mágicos que vivem de emoções.
Quando dois se cruzam conhecem a semelhança.
e não podem evitar, enchem-se de esperança.
Diluir tão forte sentimento no copo da vulgaridade
é errado, covarde, coisas de gente de verdade.
Gente assim deixei de ser, sou uma vela sem pavio,
Que arderá pela eternidade no calor desse navio!
sábado, 25 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
A bruxa não é má!!!
NÃÃOOOOO!!!!! Não queimem a bruxa, ela não é má!
Todos podemos ser maus, dependendo de quem nos julgará.
Dirijo-me a vós humildemente e revoltado:
Sinto uma energia estranha que me deixa alterado,
Uma multidão assanhada entra em euforia
Para queimar uma bruxa que nua corria,
Pelos campos (dizem eles) e à noite destruindo colheitas.
Se calhar só o fazendo a quem fazia coisas que não deviam ser feitas.
Vossa sorte, e meu mal (ou bem), é eu ter uma espécie de vergonha
Que me impede de fazer o que me vai na mente, pois ela está medonha.
Insurgiria-me perante vós, com a convicção do bom profeta.
Não fazendo a mínima ideia dos perigos que isso acarreta.
Se quem canta seus males espanta,
Vós que tanto cantaram, que têm a temer?
Só quem é fraco com ela não se encanta
Não! Esta bruxa não pode morrer!!!!
Recordemos o que fizemos atrás,
Pelas mãos de nossos antepassados.
Queimaram tantas bruxas "más"
E quase sempre estavam errados.
Comecemos agora e aqui a nos redimir
E talvez ganhemos de novo o direito de existir.
Como entidades divinas em vez de pessoas normais
Sejamos puros e verdadeiros como os animais.
E se assim não for eu vos garanto
Que vocês vão entrar em pranto.
Quando a chama sagrada do Dragão
Derreter a maldade que têm no coração!
Todos podemos ser maus, dependendo de quem nos julgará.
Dirijo-me a vós humildemente e revoltado:
Sinto uma energia estranha que me deixa alterado,
Uma multidão assanhada entra em euforia
Para queimar uma bruxa que nua corria,
Pelos campos (dizem eles) e à noite destruindo colheitas.
Se calhar só o fazendo a quem fazia coisas que não deviam ser feitas.
Vossa sorte, e meu mal (ou bem), é eu ter uma espécie de vergonha
Que me impede de fazer o que me vai na mente, pois ela está medonha.
Insurgiria-me perante vós, com a convicção do bom profeta.
Não fazendo a mínima ideia dos perigos que isso acarreta.
Se quem canta seus males espanta,
Vós que tanto cantaram, que têm a temer?
Só quem é fraco com ela não se encanta
Não! Esta bruxa não pode morrer!!!!
Recordemos o que fizemos atrás,
Pelas mãos de nossos antepassados.
Queimaram tantas bruxas "más"
E quase sempre estavam errados.
Comecemos agora e aqui a nos redimir
E talvez ganhemos de novo o direito de existir.
Como entidades divinas em vez de pessoas normais
Sejamos puros e verdadeiros como os animais.
E se assim não for eu vos garanto
Que vocês vão entrar em pranto.
Quando a chama sagrada do Dragão
Derreter a maldade que têm no coração!
domingo, 12 de setembro de 2010
estúpida estupidez
Um dia um pensamento fez-me voltar
Ao estado da conformidade terrena.
No dia seguinte chamei-lhe estupidez
E desci aos céus do Homem vulgar.
Na manha seguinte ao acordar ri-me do que tinha acontecido.
E assim subi ao reino novo, onde o Homem de entrar é impedido.
Na porta estava uma aranha com sete patas, uma aranha gorda mas não das más..
Que me disse e eu percebi pouco a pouco:
Ousa até acharem que és louco. Se o fizeres com mestria viverás de verdade, e um dia acordarás.
Ao estado da conformidade terrena.
No dia seguinte chamei-lhe estupidez
E desci aos céus do Homem vulgar.
Na manha seguinte ao acordar ri-me do que tinha acontecido.
E assim subi ao reino novo, onde o Homem de entrar é impedido.
Na porta estava uma aranha com sete patas, uma aranha gorda mas não das más..
Que me disse e eu percebi pouco a pouco:
Ousa até acharem que és louco. Se o fizeres com mestria viverás de verdade, e um dia acordarás.
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