A mente bem suja quando limpa dá leveza.
Tal como um peixe escamoso com sua langonha terminal rebolando na areia,
Adquire uma nova dignidade póstuma quando limpo por uma onda do futuro.
Um pénis ainda erecto ostenta as provas da glória alcançada.
Sucos íntimos femininos serpenteiam pela grande veia inchada.
Rebolando pelo chão do mundo, ele se intoxica com o seu paladar.
Sabendo que na água da fonte mais tarde alguém o irá lavar.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
Histórias de uma Coisa Verde
Não quero vacilar, mas o rock acabou, e não sei onde me vou agarrar.
Montanha russa assustadora, eterna diversão avassaladora, matriz do bem estar.
Toca a puta do alarme de um carro algures na rua.
Ecoa na minha mente e despoleta a duvida pura e crua.
Andarão meus pés pisando as pedras do meu trilho sagrado?
Levar-me-ão minhas pernas de encontro ao eterno cuidado?
Sacio a minha sede com água fresca feita de luz e cores.
Curo com ela as minhas feridas, anestesio as minhas dores.
Porém começo a padecer de uma subnutrição de viver,
Intensamente e de verdade,
Pois é assim que tem de ser
Dita a genuinidade.
Sou ácido pois corroo as mesquinhas manias humanas.
Dissolvo-me com os outros de diversas formas mundanas.
Depois há que lidar com consequências estranhas.
E com todo o tipo de monstros, armas e manhas.
Como defesa costumava usar uma semi-alienaçao,
Que iludia os inimigos mais perigosos e astutos.
No entanto ando mais focado nos valores absolutos.
Como resultado surge a tão temida vulnerabilidade,
Que eu, Coisa Verde, mais temo quando lido com a verdade.
Num estado opaco crio um escudo confuso e difícil de penetrar.
Mas tem modo translucido sou uma lagartixa facil de trespassar.
Fodo-me em cada pedra que tropeço
E frágil rogo ao Universo
Ter se calhar mais do que aquilo que mereço
Coisas sem valor material, coisas sem preço.
...
Retornando a um estado terreno reparo com indignação.
Que as palavras que escrevo são fruto da falta de atenção.
Insultuosa descrição certeira do meu estado de espirito,
Pois a minha mente é forte, falo alto e por vezes grito.
Digo coisas fortes e claras. Digo aquilo que sinto.
Em directo e em tempo real, iludido pelo instinto.
Distraio-me de mim ao apreciar com um carinho muito especial,
A celebração do estar quase a nascer mais um ser transcendental.
Fruto do amor descoberto, mantido e desejado
De dois seres cósmicos de quem sou aliado.
...
Estou agora num túnel onde nunca fui... "aqui nunca entrei".
Tenho um aspecto diferente da minha aparência normal.
Pergunto-me como vim aqui ter, e constato que nao sei.
Não me lembro do antes de aqui estar, é um sitio especial.
Na volta navego na crista de uma onda cósmica
Que no sitio onde eu estava passou para me levar
Ao mundo saboroso da maravilhosa ilógica
Que tem o mais belo mar onde é mágico navegar.
No barco do pau pela primeira vez percorremos,
Juntos um pequeno mundo aquático e desconhecido
Como Coisas Verdes que somos, nada estabelecemos
Quiça entrei a bordo sem ser desejado, iludido.
Maravilhosa porém a sensação
De sentir tal emoçao
Fiquei assanhado, com tesão
Depois ouve rock, confusão.
Tive uma congestão criativa, nao vomitei nem caguei o que comi.
Caos no modo reactivo ao som, nao viajei e nada de jeito vi
Que por mim tivesse sido criado. Estraguei telas, tintas e pincéis
Foi fodinha mal dada, um placebo ineficaz para matar as coisas cruéis.
...
A vidas vivem-se e são partilhadas
E quem está vivo e a viver
Tem de estar disposto a sofrer
Pelas coisas mais sagradas.
Respeitar o amanhecer privando-o do meu pestilento acordar,
É algo que faço com uma certa constância
Claro que facilito e uso a ignorância
Para me deixar ir indo sem deixar-vos me chatear.
Porém por vezes atinjo o nível máximo de água na barragem
Abro as comportas da fonte de energia, do berço de coragem.
E combato sem receio todos os males e medos que me atormentam
Iludindo tudo e todos ao meu redor, pois o o que sou não é o que eles pensam.
Montanha russa assustadora, eterna diversão avassaladora, matriz do bem estar.
Toca a puta do alarme de um carro algures na rua.
Ecoa na minha mente e despoleta a duvida pura e crua.
Andarão meus pés pisando as pedras do meu trilho sagrado?
Levar-me-ão minhas pernas de encontro ao eterno cuidado?
Sacio a minha sede com água fresca feita de luz e cores.
Curo com ela as minhas feridas, anestesio as minhas dores.
Porém começo a padecer de uma subnutrição de viver,
Intensamente e de verdade,
Pois é assim que tem de ser
Dita a genuinidade.
Sou ácido pois corroo as mesquinhas manias humanas.
Dissolvo-me com os outros de diversas formas mundanas.
Depois há que lidar com consequências estranhas.
E com todo o tipo de monstros, armas e manhas.
Como defesa costumava usar uma semi-alienaçao,
Que iludia os inimigos mais perigosos e astutos.
No entanto ando mais focado nos valores absolutos.
Como resultado surge a tão temida vulnerabilidade,
Que eu, Coisa Verde, mais temo quando lido com a verdade.
Num estado opaco crio um escudo confuso e difícil de penetrar.
Mas tem modo translucido sou uma lagartixa facil de trespassar.
Fodo-me em cada pedra que tropeço
E frágil rogo ao Universo
Ter se calhar mais do que aquilo que mereço
Coisas sem valor material, coisas sem preço.
...
Retornando a um estado terreno reparo com indignação.
Que as palavras que escrevo são fruto da falta de atenção.
Insultuosa descrição certeira do meu estado de espirito,
Pois a minha mente é forte, falo alto e por vezes grito.
Digo coisas fortes e claras. Digo aquilo que sinto.
Em directo e em tempo real, iludido pelo instinto.
Distraio-me de mim ao apreciar com um carinho muito especial,
A celebração do estar quase a nascer mais um ser transcendental.
Fruto do amor descoberto, mantido e desejado
De dois seres cósmicos de quem sou aliado.
...
Estou agora num túnel onde nunca fui... "aqui nunca entrei".
Tenho um aspecto diferente da minha aparência normal.
Pergunto-me como vim aqui ter, e constato que nao sei.
Não me lembro do antes de aqui estar, é um sitio especial.
Na volta navego na crista de uma onda cósmica
Que no sitio onde eu estava passou para me levar
Ao mundo saboroso da maravilhosa ilógica
Que tem o mais belo mar onde é mágico navegar.
No barco do pau pela primeira vez percorremos,
Juntos um pequeno mundo aquático e desconhecido
Como Coisas Verdes que somos, nada estabelecemos
Quiça entrei a bordo sem ser desejado, iludido.
Maravilhosa porém a sensação
De sentir tal emoçao
Fiquei assanhado, com tesão
Depois ouve rock, confusão.
Tive uma congestão criativa, nao vomitei nem caguei o que comi.
Caos no modo reactivo ao som, nao viajei e nada de jeito vi
Que por mim tivesse sido criado. Estraguei telas, tintas e pincéis
Foi fodinha mal dada, um placebo ineficaz para matar as coisas cruéis.
...
A vidas vivem-se e são partilhadas
E quem está vivo e a viver
Tem de estar disposto a sofrer
Pelas coisas mais sagradas.
Respeitar o amanhecer privando-o do meu pestilento acordar,
É algo que faço com uma certa constância
Claro que facilito e uso a ignorância
Para me deixar ir indo sem deixar-vos me chatear.
Porém por vezes atinjo o nível máximo de água na barragem
Abro as comportas da fonte de energia, do berço de coragem.
E combato sem receio todos os males e medos que me atormentam
Iludindo tudo e todos ao meu redor, pois o o que sou não é o que eles pensam.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Verdades das Histórias sem mentiras
A historia feita de verdades é longa, e de emoções orgânicas.
Trocar o comum por momentos preciosos está longe do que é habitual fazer hoje em dia.
Em massa as pessoas copiam-se, perdem a ousadia de serem fiéis a si próprias, degeneram-se e morrem de uma vida que não viveram.
são histórias feitas de mentiras.
As verdades não são rápidas nem oportunistas. São lentas e fruto de uma conspiração cósmica com biliões de variáveis intemporais duma equação sem fim.
Deu-me vontade de sentir a liberdade, e por ela me guiar.Dirigi-me para o rio.
Ao lado do rio haviam coisas onde moravam os seres daquela terra. Recortadas e amaciadas por arvoredo, o verde chupado às águas do rio acalmou a minha mente, e tive tempo para mim. Li o meu pensamento a minha existência sorriu com o que vi. Abri os olhos e segui as pistas que não via. Negra, ínfima, absorvente. Perpétuamente na escuridão ela será um abrigo na tua mão.
O pássaro deixou cair uma pena, que sentiu o desejo de alguém. falou com o vento e pediu-lhe que a leva-se para o caminho do mensageiro. O vento perguntou ao acaso se havia tempo para coincidências. Não havia e manifestou-se a verdade.
Trocar o comum por momentos preciosos está longe do que é habitual fazer hoje em dia.
Em massa as pessoas copiam-se, perdem a ousadia de serem fiéis a si próprias, degeneram-se e morrem de uma vida que não viveram.
são histórias feitas de mentiras.
As verdades não são rápidas nem oportunistas. São lentas e fruto de uma conspiração cósmica com biliões de variáveis intemporais duma equação sem fim.
Deu-me vontade de sentir a liberdade, e por ela me guiar.Dirigi-me para o rio.
Ao lado do rio haviam coisas onde moravam os seres daquela terra. Recortadas e amaciadas por arvoredo, o verde chupado às águas do rio acalmou a minha mente, e tive tempo para mim. Li o meu pensamento a minha existência sorriu com o que vi. Abri os olhos e segui as pistas que não via. Negra, ínfima, absorvente. Perpétuamente na escuridão ela será um abrigo na tua mão.
O pássaro deixou cair uma pena, que sentiu o desejo de alguém. falou com o vento e pediu-lhe que a leva-se para o caminho do mensageiro. O vento perguntou ao acaso se havia tempo para coincidências. Não havia e manifestou-se a verdade.
Subscrever:
Mensagens (Atom)