domingo, 28 de agosto de 2011

Eh Eh Eh

No reino magico há uma princesa especial.
Mais bela do que a beleza que criou a palavra,
Possuidora do encanto do mundo ancestral.

Mata o Dragão - há quem o deseje na sua reza diária:
Tens uma espada, usa-a tira o brilho com o qual está manchada.
Tens coragem, ousadia, verdade, paixão... és extraordinária.

O caminho da verdade é fodido... no fim há sempre uma porta e normalmente eu esqueço-me da puta da chave.
Aconteceu a esta Princesa esquecida e nessa porta havia um Dragão,
dela a tomar conta...
Feiticeira verde, Princesa com coroa pega na espada e aponta.
Directo ao coração do Bicho Verde que descansa sem temor.
Fonte infindável de espaço, tempo, liberdade e amor.

O metal sagrado por ti manejado, possuidor de tanta devoção
Será condutor alado, matando tudo menos aquele Dragão.
Ao o trespassar dás-lhe uma nova vida,
Que mal é sentida difunde liberdade
E se expõe como criança de tenra idade.
Ordenas ao Bicho Verde para a porta abrir.
Não tenho a chave -responde ele a sorrir.
Momento de encanto para a verdade da história,
Olham para a porta fechada no fim do caminho.
Partilham sem temor a mais doce memória
da cumplicidade, calor, amizade e carinho.

Com mestria a abrem e com uma nova liberdade são deparados.
E com sabedoria para com ela lidar foram presenteados.

Sem palavras

...









...






.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Entendimento

Tormenta nos céus, verde na terra
Novos níveis alcançados por quem não erra

Divide-se o corpo até à essência colectiva
faz-se sangue e sempre na mesma ferida
Luz feita imaculada ilumina a escuridão
mais profunda do ser, ilumina a emoção.

Bichos Grandes com Bichos Grandes
tão tão fácil que é de entender
Mas Bicho Grande é indomável
Merda fodida de resolver.

Diluir a intensidade do sentimento
E ser um mar maior.
Embalar nas minhas ondas mais corpos.
Dar-lhes um pouco de amor.

Um pénis andante caminhava na rua
Ia Devagar e passa uma mulher nua
Com os colhões a dar atrás dela ele foi
Ficando maior, potente como um boi.

Quando a bela mulher nua foi abordada
Por aquele bocado de carne inchada
Chamou-lhe a atenção para a falta de brio
Fodeu-lhe a cabeça durante horas a fio
Disse adeus
e desapareceu.