No reino magico há uma princesa especial.
Mais bela do que a beleza que criou a palavra,
Possuidora do encanto do mundo ancestral.
Mata o Dragão - há quem o deseje na sua reza diária:
Tens uma espada, usa-a tira o brilho com o qual está manchada.
Tens coragem, ousadia, verdade, paixão... és extraordinária.
O caminho da verdade é fodido... no fim há sempre uma porta e normalmente eu esqueço-me da puta da chave.
Aconteceu a esta Princesa esquecida e nessa porta havia um Dragão,
dela a tomar conta...
Feiticeira verde, Princesa com coroa pega na espada e aponta.
Directo ao coração do Bicho Verde que descansa sem temor.
Fonte infindável de espaço, tempo, liberdade e amor.
O metal sagrado por ti manejado, possuidor de tanta devoção
Será condutor alado, matando tudo menos aquele Dragão.
Ao o trespassar dás-lhe uma nova vida,
Que mal é sentida difunde liberdade
E se expõe como criança de tenra idade.
Ordenas ao Bicho Verde para a porta abrir.
Não tenho a chave -responde ele a sorrir.
Momento de encanto para a verdade da história,
Olham para a porta fechada no fim do caminho.
Partilham sem temor a mais doce memória
da cumplicidade, calor, amizade e carinho.
Com mestria a abrem e com uma nova liberdade são deparados.
E com sabedoria para com ela lidar foram presenteados.
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