Não falas, não queres falar.
Não queres porque não podes.
Não podes pois precisas esquecer.
O esquecimento implica uma lembrança.
A lembrança que tens é boa, senão falavas para a perder.
Mal tá mal, sempre mal estivemos e pior estamos a ficar.
Sentimos as coisas mais lindas e não as queremos manifestar.
Por isso pagamos preço alto nos nossos passados tão recentes,
Curemos esta doença que temos em comum, não vivamos doentes.
Não falas, e se calhar devias falar.
O "se" não chega? Então tens que falar!
Tens pois não podes esquecer,
A lembrança que além de te fazer sofrer
muito bem te deu e mais de ti recebeu.
Ao ponto de agora não poderes enfrentar
com teus ternos olhos o meu olhar,
e nele me dizeres que já não sou eu
aquele que pra sempre queres amar.
Muda de amor és, pois dele não me falas!
Muda de amor és, não sejas dele surda.
Muda de amor depois, de outra vez, outro dia.
Fala de amor, ou fode-te, pois vais me matar um dia.
Quando o meu que é teu matares, o universo irá ruir,
No entanto tudo será mais belo, haverá pássaros, flores e lindos putos ranhosos a sorrir.
Termino em alta este episodio do desespero.
Convicto de que quem tem mesmo medo
Não ousa de verdade viver a vida
E nunca curará a ferida.
Não queres porque não podes.
Não podes pois precisas esquecer.
O esquecimento implica uma lembrança.
A lembrança que tens é boa, senão falavas para a perder.
Mal tá mal, sempre mal estivemos e pior estamos a ficar.
Sentimos as coisas mais lindas e não as queremos manifestar.
Por isso pagamos preço alto nos nossos passados tão recentes,
Curemos esta doença que temos em comum, não vivamos doentes.
Não falas, e se calhar devias falar.
O "se" não chega? Então tens que falar!
Tens pois não podes esquecer,
A lembrança que além de te fazer sofrer
muito bem te deu e mais de ti recebeu.
Ao ponto de agora não poderes enfrentar
com teus ternos olhos o meu olhar,
e nele me dizeres que já não sou eu
aquele que pra sempre queres amar.
Muda de amor és, pois dele não me falas!
Muda de amor és, não sejas dele surda.
Muda de amor depois, de outra vez, outro dia.
Fala de amor, ou fode-te, pois vais me matar um dia.
Quando o meu que é teu matares, o universo irá ruir,
No entanto tudo será mais belo, haverá pássaros, flores e lindos putos ranhosos a sorrir.
Termino em alta este episodio do desespero.
Convicto de que quem tem mesmo medo
Não ousa de verdade viver a vida
E nunca curará a ferida.
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