quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Free Love

Um cheiro, um cheirinho.
Daquilo que somos, ou que gostamos de ser.
Ás vezes acontece, forma-se um remoinho,
Em que quem é, para sempre será,
E quem finge nunca saberá,
O prazer escondido no nosso vórtice.
Fazemos seguros, rasgamos a apólice.

Quanto menos quero mais alcanço,
Quando corro para alcançar, normalmente tropeço,
Caio. No chão... Uma vez caí na água.
Estava seca. Isenta de sentimentos. Morta, inerte.
Chata como a putaça. Sem nada que me desse tesão.
Atirei-lhe uma pedra, mas nem se afundou.
Estranha água maldita, quem a bebeu nunca acordou.

É mau, mole, meloso e azeiteiro
Este tipo de discurso, fica tudo a meio.
No entanto a resposta começa a surgir.
E só me dá vontade de partir

Mas até nisso começo a cagar,
Pois sempre posso estar errado.
E até já deslumbrei
Por que fiquei amputado.

Trata-se apenas de preparação
Só isso - de estar preparado.
É que adoro a puta da sensação
De estar verdadeiramente do teu lado.

Culpa-me por isso não me importo
Há quem nasça direito e morra torto.
O meu mal é ter bom gosto,mais nada.
O teu é seres assim, linda e assanhada.

Claro está - não fico de forma alguma indiferente.
Mas tenho auto-estima, não posso ficar doente.
Para estar contigo pensei numa solução:
Foi fácil, apenas te dou um bocadinho do meu coração.

Agora estando tu gélida ele ja não sente mais frio,
Pois se tiver que ser, é...puta que pariu.


Dançamos como se estivéssemos sós,
Há quem ache isso fantástico,
Mal sabem que quando somos mesmo só nós.
Fica um tédio orgasmático.


É uma merda e assim vai ter de rolar.
Continua a ser quem és, que eu não vou mudar.

Tudo passa e tem sido bem depressa
 Quem sabe vem free love no correio, uma remessa.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

"She means the world to me, in a single grain of sand" - Pogues

Ando atrás de um grão de areia que perdi na praia.
... e tenho tanto que fazer!
Problema-mor, este que me apareceu. Deram-me algo a guardar, pequeno, minúsculo, mas frisaram:
Esta merda é importante!

...Importante... importante... foda-se, é um grão de areia!

Já pensei em arranjar outro, parecido. O mal é que não faço a mínima ideia de como era o que perdi.

Alucinei... já algumas vezes... a prova está aqui!!!

Perigosa, e estranha é a mente humana em devaneio intimo alterado. O susto renasce a cada segundo, a cada deslumbrar da loucura na próxima esquina. Ando em linha recta mas fico desconsolado, é uma seca. Ando aos S's, e roço bem de leve na mescla gelatinosa de pensamentos deformados. Gosto!
Assim é melhor, tem sumo, essência, é bem temperado sem caldo Knorr.


Acho que é este... Será?
Caralhos me fodam, não tenho a certeza!
Este grão de areia é-me familiar...
Já sei! Já sei! Este era da Teresa...

Não é aquele que eu perdi.
Esse... Que merda, nunca mais o vi.

Ao lado da descrença, vem a apatia, o embaciamento.
O artista perde o publico, não há contentamento.
A descrença -coisa má-, de onde é que vem?
De atitudes? De semelhanças? Um grão também é alguém.

Sei que estás aí, apesar de não te ver.
Habituei-me, não me custa quase nada.
Olha... quem sabe possa de novo te ter,

       Bela grã de areia dourada.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Kass Kess Kiss... for THE ONE that never miss

Há alguém que sabe. Há alguém que conhece.
Alguém que mais do que arriscar, nunca esmorece... quase nunca.
Alguém a quem Quem dá a vida a deu com tudo.
Menos a noção daquilo que lhe ofereceu.

É uma pessoa, e é grande.
Ousa calcar as brasas mais quentes com os pés descalços.
Queima-se e sorri, sabe que a vida é assim.

O doce mar une-nos.
O seu sal impede o nosso abraço.
Com a  ausência por vezes vem o esquecimento.
Com a distância a perca da esperança.

Neste caso dá mais valor ao momento,
Em que (como dizias há tempos)
Encontraremos a razão para o tormento
De existirmos sós neste mundo,
E oferecerem-nos amor a cada segundo.
Que nós negamos e precisamos...
Pois o nosso tem de vir do fundo.

Confidenciamos os medos, e as faltas.
Cagamos nas coisas boas do dia.
Ambicionamos experiências mais altas
O amor vulgar pra nós é uma alegoria.

Se calhar o entendimento,
Com a "cunfia" de que o sentimento,
Uma vez mútuo torna-se efémero.
Será o que me resta...
E espero também a ti.
Tu... a mais doce sereia que eu já vi.

E ainda para mais sabes da vida,
Pois por mim nutres simpatia.
E mais que uma amizade colorida,
Até partilhava-mos o dia a dia.,

Tona és - tou farto de te dizer.
És perfeita caralho, toda!!!!
Vamos mas é nos comer...

Os dois... e o resto que se foda.

sábado, 17 de outubro de 2009

- STOP -
Hoje houve Rock.

E se calhar por enquanto,
Vejam bem a nossa sorte...
Eu vou ficar num canto
Vou ter outra morte.

Calma calma, nada de mais, atenção. Pressinto uma paragem ou mudança - AQUI!
Há tempos atrás a desculpa era o falar mal dos outros, e o desgaste que isso me provocava impedindo-me de me auto-criticar.

O que se passa desta vez é que começo a constatar que talvez me esteja a expor demasiado...
Tirando o monte de merda e os vampiros ranhosos, a quem dedico - espero eu - dois momentos de consternação, todos os outros textos são direccionados para uma só pessoa:

EU

E "eu" ainda para mais é uma palavra pequena.

Peço ao que me rodeia para me surpreender. AZEITES, BESTAS, NOVOS MONSTRINHOS, VINDE, VINDE... vinde

Mas com coisas novas.

Bestinha alheia ao que eu já vi,
Tropeça na rua, agora aqui.

Azeites imundos caídos no chão,
Vampiros de merda vou ser um cabrão.

Cuidado sanguessugas vérmicas e oprimidas.
Vou carregar com o meu dedo bem fundo nas vossas feridas.

Minha maior arma, não é um segredo:
Enfrento-vos a sorrir, sem nenhum medo.

Pois sei que nunca, em lugar algum
Terei de vos voltar a tombar, um a um.

A partir de agora hão-de me evitar.
Todos aqueles que me querem incomodar.

Até breve caros amigos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

As putas a tripar

Kill Kill Kill mas mata apenas o que é ruim.
O morcego caça insectos, come-os até ao fim

Se és borboleta põe as asas a bater
Estou meio morcego se calhar vou-te comer.

Entro num vórtice de ataque,
Sem qualquer preparação.
Corre mal a manobra...
Bato com os cornos no chão.

Fico assim só e irado
Um morcego ferido
Com o radar avariado.

Mas tive sorte, atenção.
É que no outro dia ao cair
Espetei-me num cagalhão.

Fiquei com o sonar cheio de merda.
Totalmente inutilizado.
Fui noticia, caso mundial.
O primeiro morcego hospitalizado.

Conheci uma enfermeira
Fiquei logo apaixonado.
Era uma insecta matreira
Comia-a em refugado.

Sái de lá a correr,
(tinha uma asa engesada)
Quem é que eu tinha de ver?
A mãe da enfermeira, estava destroçada.

Não me contive com a emoção.
De a ver naquele transtorno.
Levei a senhora para casa.
Depois assei-a no forno.

Morcego é fodido, tá sempre a comer.
Mas há tantos insectos, ninguém quer saber.
Sou um serial-killer, secreto e misterioso.
Caço á noite, debaixo da luz, sou um pouco vaidoso.

O dia está a nascer, vou ter de vazar.
Chegou a hora das gaivotas - Não as quero chatear.
Já me aconteceu querer dormir - E as putas a tripar.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

same same

Mui complexa está a sociedade, ou serei eu um eterno inadaptado? Quem conheço (há já algum tempo), ou foi fraco, ou é falso.
E eu sinto-me doutra maneira, será eventualmente uma grande asneira.

Jogo a trabalhar, e por vezes jogo a sorrir.
Mas não gosto de jogos quando a intenção é subir,
alto.
E de preferência, onde mais ninguém foi.
Posso ser bom, serei mau, mas nunca fui mesmo boi.

Há pessoas mesquinhas, frágeis, com muitas merdinhas.
Detesto-as a todas, sejam tonos broncos ou lindas pitinhas.

Mas confesso, que por muito que se diga.
Quando sou confrontado com a desilusão
Sou moderno, não ajo à antiga.
Poucas vezes fui morcão.

Blink

Hoje em dia isto está fodido, começo a temer.
Pouca gente genuína, a querer amar, a querer sofrer.

Que podemos fazer?
Como diz o Abrunhosa, Talvez foder!

Mas isso é um pouco... pouco, não?
Ambiciono antes promover a sensação
Nem que seja só por um segundo,
De no meio de uma queca sair fora deste mundo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Cicatriz cerebral

Pois pois. Esta é só para ti.

E só porque nunca a irás ler....

Meu grande filho da puta prepara-te

Vou-te foder.

Sei que te jardas como um cão,

E que no fundo és um morcão.

Tentaste... Tentaste me enganar.

Ó seu ser menor....

Só te dei uma caneta, para a tua sentença de morte assinares...

Avisem-o por favor, apesar de não saberem quem ele é.

Hi hi hi mal posso esperar.... Vou o apanhar moca e deixa-lo choné.

Vou fazer algo que até á data não fiz a nenhum animal.

Vou deixar este monte de merda com uma cicatriz cerebral.

Ia, nao vou. (á merda)

Ia. "I" e "A" Esta merda confunde-se com lá, iá?

Ia lá, já não vou.
Aonde? Não te interessa.
Mas assim não sei muito mais... E? Não és assim?

Quem pergunta, quem responde...
Quem é quem?

Ah, é verdade tenho de pôr a puta de um palavrão,
No meio deste texto, porque senão...
Quem o lê deixa de o fazer.
E dizem pra não falar mal - quem os vai entender?...

Hei-de cobrar por ser assim.
Na velhice, a quem se rir de mim.
É que descontos para a caixa... shiuuuu, não faço.
E se descobrem é que me desgraço.

Quero paz, se possível amor e sossego.
Aqui, ali, onde ela chegar mais cedo.
Estou farto, farto fartinho de tanta merda aturar.
E a merda certamente está saturada de comigo levar.

É por isso que já lá não vou.
Gosto de ser bem-recebido,
E lá não sou.

Por aqui fico, sem mágoas nem rancores.
Pelo menos aqui, os que falam a verdade são senhores.

É isto que realmente me enerva.
Não ser lá bem-vindo,
E volta e meia mandarem-me á merda.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dói Dói

Dói Dói?
Dói, dói!!!

E não devia doer.
Não gosto!!
Não quero!!!

Sou maso, é, devo ser!
Gosto tanto,
Não consigo perceber...

Contei, para quem sabe, entender!
Xibei-me para esta merda resolver.
Dói Dói?
Dói! Dói!
Eu vou-me foder.

Tudo sai e nada entra,
Não, não estou bem assim.
Nada no mundo se concentra,
Como isto dentro de mim.

Evil evil on the wall
Where´s the answer for us all?

Dói dói?
Vai doendo.
Fodi o joelho quero um remendo.

O pior de tudo é a incompreensão.
Deixa um travo a desilusão.

Que mais mata um homem? Que mais do que isto?
Estou-me a gastar, caralho...
Daqui a pouco não existo.

sábado, 3 de outubro de 2009

Vamps

Eles andam aí.

Foge foge... Não fujo! Digo o que penso, sou baixo sou sujo.
Não tenho medo, jamais!... Apenas me irrito com tais anormais.

São eles, são elas - quem mais podia ser? Dentinhos com cáries prontos a morder.
Vampiros de segunda ranhosos e feias vampiras nuas, andam ao ataque, sorrateiros...
Atacam no meio da rua!!!

Não temas tu, digo-te já - nem é que eu seja muito esclarecido-
Mas a vampiros destes, garanto, dás-lhe uma puta que ficam logo fodidos.

Teu pescoço tão lindo, intacto para sempre ficará.
Pois quem mal te quiser, com o dobro levará.

É triste de facto que as merdas sejam assim. E as putas das vampiras?
Essas gostam de mim.

Abençoados somos - sabemos que sim - (também é só de vez em quando).
Mas ter de levar com estes merdentos, é demasiado, vai cansando.

Há quem fuja e se esconda como num jogo.
Provem meu sangue vampiras , vocês quinam logo.

Tenho fome - sede não - e por isso vou comer.
No entanto seus sugadores de merda, uma coisa quero dizer.

Estai atentos, mais que nunca - agora.
vou enfiar-vos alhos-porros no cú,
pôr-vos daqui pra fora.

Extermínio total é o único caminho.
Vampiros de merda, fodo-vos o focinho.

p.S.
Lanço aqui o spell, uma praga um feitiço.
Espeta o pau no vampiro e depois caga nisso.